Após uma longa e bela viagem de comboio, chegámos a Milão. Apesar de não ser muito tarde, já havia escurecido e o nosso cansaço era enorme. Apetecia-nos mais dormir do que comer. Saímos da estação e fizemos um percurso de 10 minutos a pé até ao Hotel Central Station. Um hostel que deixou um pouco a desejar mas tendo em conta o preço e a localização, não nos pudemos queixar muito. Como andávamos sempre com “kit’s alimentares” não precisámos procurar local para a refeição. Após um duche e uma breve refeição, foi só esticar as pernas e descansar até o sol nascer.
De manhã, não perdemos tempo… deixámos as mochilas guardadas no hostel e partimos à descoberta de Milão. Ao fim da tarde, teríamos nova viagem para fazer, por isso, o tempo teria de ser bem aproveitado. Começámos a visita a partir da Estação Central de Milão.
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Esta é segunda maior estação de Itália e uma das mais belas da Europa. Inaugurada em 1931.
Guiados por um pequeno mapa da cidade, saímos pela porta principal da estação, seguimos avenida abaixo e fomos apreciando, deliberadamente, a cidade.

Mapa de Milão.
Queríamos chegar à Praça Duomo e perceber o que fazia dela uma praça tão conhecida. Não foram necessárias explicações para justificar esse facto, uma breve observação foi suficiente.
Piazza Duomo
É a principal praça de Milão e é lá que fica situada a magnífica Catedral de Milão, daí o seu nome “Praça da Catedral”. Está rodeada por diversas lojas, cafés e restaurantes e é muito movimentada, sobretudo devido ao elevado número de turistas e visitantes. Basta olhar em volta para perceber o que faz desta praça tão bela e encantadora.

Piazza Duomo.
Duomo
A Catedral de Milão é considerada o ponto turístico mais bonito da cidade e uma das maiores igrejas do mundo. De estilo gótico dominante, esta catedral católica merece uma visita por mais breve que possa ser. Não conseguimos visitar o seu interior devido à existência de uma fila, consideravelmente longa, e ao pouco tempo que tínhamos disponibilizado para esta visita. No entanto, ficará nos nossos registos para uma visita futura.

Duomo de Milão.
Apesar de ficar situada um pouco longe da Praça da Catedral, decidimos passar pela Basílica de Santo Ambrósio.
Basílica de Sant’Ambrogio
Uma basílica singular, com um átrio quase tão grande como o interior da igreja e com duas torres de alturas diferentes, a Basílica de Santo Ambrósio merece a visita de turistas e viajantes.
Santo Ambrósio teve um papel preponderante em Milão, daí a basílica ter o seu nome e albergar os seus restos mortais.

Basílica de Sant’Ambrosio.
De regresso à Praça da Catedral, visitámos a Capela dos Ossos. Como não fica situada propriamente a caminho da praça, para quem vem da Basílica de Santo Ambrosio, fizemos um pequeno desvio.
Igreja San Bernardino Alle Ossa e Capela dos Ossos
Muito perto da Praça da Catedral fica situada a Capela dos Ossos. Uma capela muito peculiar. Curiosamente, se fizermos uma breve pesquisa sobre os pontos turísticos a visitar em Milão, não encontrámos informação destacada acerca desta capela. Tivemos conhecimento da mesma num programa de televisão sobre viagens que mencionava cinco locais a visitar na cidade e esta fora enumerada. A nossa visita foi muito rápida mas valeu a pena, sem dúvida. A chamada Capela dos Ossos situa-se dentro da Igreja San Bernardino Alle Ossa. Para aceder à capela, basta entrar na igreja e seguir pelo corredor do lado direito, que se encontra devidamente identificado com uma placa que refere à pequena capela como “ossário”.

Igreja San Bernardino Alle Ossa.
Curiosidade: Segundo informação encontrada na web, reza a lenda que o rei de Portugal, D. João V visitou esta capela, em 1738, e tendo ficado maravilhado com o que vira, ordenou a construção de uma versão maior da mesma, em Évora. De salientar, que não encontrámos referência a esta lenda aquando de uma breve pesquisa sobre a Capela dos Ossos de Évora.

Capela dos Ossos.
De regresso à Piazza Duomo encontrámos ao lado da Catedral, a Galeria Vittorio Emanuele II, cuja visita deve ser obrigatória.
Galeria Vittorio Emanuele II
Esta deslumbrante galeria, que alberga lojas das mais conhecidas marcas, restaurantes, cafés e livrarias históricas, foi inaugurada em Setembro de 1867. Mas, esta obra do arquitecto Giuseppe Mengoni só ficaria totalmente completa em 1877, altura em que fora finalizado o arco da entrada. Ficou, também, marcada pela trágica morte do arquitecto, que caíra de um andaime durante a obra de finalização do, já referido, arco da entrada.

Galeria Vittorio Emanuele II

Galeria Vittorio Emanuele II
Curiosidade: O chão da galeria é decorado com mosaicos com os signos do zodíaco e é habitual encontrar maior aglomerado de pessoas junto ao touro porque, segundo dizem, rodar o calcanhar nos seus orgãos genitais dá sorte. Pelo sim, pelo não é melhor experimentar!
Saindo da galeria, seguimos em direcção à Piazza Della Scala para ver a famosa estátua de Leonardo Da Vinci.
Estátua de Leonardo Da Vinci
No centro da Piazza Della Scala é possível admirar a magnífica obra do escultor Pietro Magni, em homenagem a Leonardo Da Vinci, datada de 1872.
Leonardo Da Vinci está no topo sendo rodeado, no patamar abaixo, pelos estudantes Andrea Salino, Cesare da Sesto, Marco d’Oggiono e Giovanni Antonio Boltraffio, intercalados por baixos-relevos que evidenciam o seu percurso artístico em Milão.

Estátua de Leonardo Da Vinci.
Teatro Alla Scala
O Teatro Alla Scala é um dos teatros mais famosos do mundo. Foi construído no local onde antes estava situada a igreja de Santa Maria Alla Scala, tendo esta dado origem ao seu nome. Foi e continua a ser palco dos grandes espectáculos de ópera, tendo por lá passado grandes compositores, bailarinos, tenores e sopranos como Maria Callas e Luciano Pavarotti. A sua fachada discreta esconde um interior luxuoso e de uma beleza extraordinária. Mesmo tendo sido vítima dos ataques da Segunda Guerra Mundial, este teatro parece manter o requinte original.

Teatro Alla Scala
Após uma caminhada de cerca de 15 minutos desde o Teatro Alla Scala chegámos ao Castelo Sforzesco. Havia a opção de fazer uma parte do percurso de metro mas pouparíamos, apenas, 4 minutos. Sempre que possível optámos pela caminhada.
Castelo Sforzesco e Parque Sempione
De fortaleza a palácio, passando por várias demolições e reconstruções, o Castelo Sforzesco é hoje muito visitado por turistas e amantes de arte, sobretudo, pelos museus que alberga nas suas várias salas(Museu de Arte Antiga; Colecção de Móveis; Pinacoteca; Museu Arqueológico; Museu Egípcio; e outros ). É importante destacar duas famosas obras que podem ser visitadas aqui, a Sala Delle Asse de Leonardo Da Vinci e a escultura Pietà Rondanini de Michelangelo Buonarroti, que fora a sua última obra.

Castelo Sforzesco.
Para visitar os referidos museus é importante disponibilizar algum tempo e, tendo isso em conta, tivemos que adiar essa visita para uma outra ida a Milão. Mas valeu a pena passar por lá e, depois, caminhar pelos jardins do maravilhoso Parque Sempione. Um dos maiores parques de Milão, o Parque Sempione, é frequentado por habitantes e turistas, tanto para passear, fazer exercício como para apanhar banhos de sol e descansar. A sua beleza é indescritível e torna-se um local apaziguador dentro de uma cidade tão movimentada. Vale a pena passar por lá, mesmo que a visita seja curta.

Selfie no Parque Sempione.

Parque Sempione.
Arco Della Pace
Saindo do Castelo Sforzesco e seguindo pelo Parque Sempione, chegámos ao Arco da Paz, também conhecido como “Porta Sempione”. De beleza extrema, o Arco da Paz, é um interessante monumento da arquitectura neoclássica de Milão. A sua construção teve várias fases e chegou mesmo a ser interrompida aquando da derrota de Napoleão numa das suas batalhas, uma vez que o monumento tinha como objectivo enaltecer os seus feitos e vitórias! Coube ao imperador Fernando I da Áustria a decisão de retomar a construção do mesmo e a sua inauguração em 1838, intitulando-o Arco da Paz.

A fotografar o Arco Della Pace

Arco Della Pace
Santa Maria Delle Grazie
Igreja e convento dominicano, Santa Maria da Graça é considerada Património Mundial pela UNESCO e muito conhecida por possuir na parede do refeitório do convento a pintura da “Última Ceia” de Leonardo Da Vinci.

Igreja e Convento de Santa Maria Delle Grazie
Como já mencionámos no início, para a visita a Milão dispusemos, apenas, de um dia. Optámos por caminhar e ir explorando a cidade, no entanto, há outras opções para quem não for apreciador de caminhadas. Poderão optar pelos transportes públicos, autocarros turísticos ou por alugar uma bicicleta. Encontram-se vários pontos de bicicletas para aluguer ao longo da cidade.
Infelizmente, neste género de viagens há que fazer escolhas e para podermos ter mais tempo em Florença decidimos ficar menos tempo em Milão. Um dia para Milão e três dias para Florença foi a decisão final. Chegou a hora de partir novamente… Florença esperava por nós!
“Milão em Fotos”
MAPA PARA VISITAR MILÃO
Todos os locais mencionados neste texto estão identificados no mapa para que seja mais fácil orientar-se e ter uma ideia geral de Milão. Para visualizar a legenda, basta clicar no botão que está no canto superior esquerdo.
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