A viagem aos Açores era há muito desejada e fora sendo adiada porque outras foram assumindo prioridade. Mas, finalmente, chegou o momento de conhecer a maior ilha do Arquipélago dos Açores – São Miguel. Para organizar um roteiro nos Açores é importante ter sempre alguma flexibilidade pois, a inconstância do tempo meteorológico poderá obrigar a alterações de última hora. Nós tivemos várias situações em que só a versatilidade e a paciência nos permitiram apreciar a beleza da Ilha de São Miguel.
Antes de viajar para os Açores é muito importante planear, minimamente, a viagem para não desperdiçar tempo quando lá chegar. É fundamental alugar carro! Para visitar o interior da ilha, os vários miradouros e as lindíssimas lagoas, o carro é a única forma de deslocação. Não há transportes públicos que façam esses percursos. Há também a possibilidade de recorrer a táxis para o efeito mas os preços são consideráveis e não se consegue a mesma liberdade e autonomia que se tem com uma viatura alugada.
Neste roteiro de 5 dias na Ilha de São Miguel, partilhamos muitas sugestões, dicas, informações e imagens que o vão inspirar a viajar para este pequeno paraíso de Portugal. O roteiro está organizado por dias e pode facilmente ser adaptado à duração da sua estadia.
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Em cada um dos dias, saímos da Caloura por ser o local onde estávamos alojados. De realçar que a ilha prima pelos seus campos verdejantes e belos miradouros, daí que os roteiros englobem muitos miradouros.
Para desfrutar o mais possível da beleza da Ilha de São Miguel, levantar cedo poderá tornar-se muito importante. As condições meteorológicas sofrem várias alterações ao longo do dia por isso, não é de admirar se de manhã chover copiosamente e, de tarde estiver um magnífico dia de Verão. No geral, a temperatura é amena mas quando o nevoeiro se torna mais denso, sobretudo nas regiões montanhosas, o ar tende a “gelar”.
As fotografias disponíveis em cada um dos roteiros nem sempre correspondem ao momento do dia que estamos a relatar pois, devido ao estado do tempo, tivemos de nos deslocar a alguns locais, sobretudo miradouros, em dias diferentes para conseguir usufruir de um tempo mais agradável e da paisagem envolvente.
➳ Água de Pau (Miradouro do Monte Santo) – Vila Franca do Campo (Miradouro da Nossa Senhora da Paz; Ilhéu; Parque de Lazer do Poço Largo) – Miradouro Pico do Ferro – Furnas (Lagoa das Furnas; Fumarolas; Caldeiras; Parque Terra Nostra; Poça da Dona Beija; Igreja Nossa Senhora das Vitórias) – Ribeira Quente (Trilho da Cascata)
No nosso primeiro dia de visita, o dia estava sombrio e a chuva parecia não querer dar tréguas. Apesar de termos conhecimento de que, em relação ao tempo, nas ilhas nada é certo, ficámos um pouco reticentes. Tínhamos várias alternativas de roteiro mas a maioria fazia-se ao ar livre, o que não se tornava nada animador. Decidimos arriscar com impermeável e acreditar que o sol ainda iria espreitar! Seguimos, então, até à Vila de Água de Pau, para visitar a Ermida da Nossa Senhora do Monte Santo e o Miradouro do Monte Santo. Nem a chuva, o vento e o frio nos impediram de subir à ermida e ao miradouro!




Daqui seguimos para Vila Franca do Campo para conhecer o famoso Ilhéu da vila. Avistámo-lo a partir do Parque de Lazer do Poço Largo, uma vez que na altura da nossa estadia, a visita só seria possível se as condições do mar o permitissem. E nesse caso, teríamos de utilizar um SUP ou canoa pois, só entre Junho e Outubro, é possível visitar o ilhéu, no barco “Cruzeiro do Ilhéu” (8€ por pessoa). O ilhéu, parte da cratera de um antigo vulcão submerso, é considerado “reserva natural” e fica situado apenas a 1km de distância da costa. Apesar da proximidade, para as pessoas susceptíveis a enjoos, é recomendável precaver-se com a toma de um comprimido para o enjoo, antes da viagem de barco.


Ainda em Vila Franca do Campo, visitámos a Ermida Quinhentista da Nossa Senhora da Paz, que foi reconstruída em 1764 e frequentemente restaurada ao longo dos séculos, e o respectivo Miradouro que permite uma visão panorâmica sobre a vila.




Continuámos a viagem em direcção a Furnas. Antes de descermos à localidade parámos no Miradouro Pico do Ferro para desfrutar de uma vista privilegiada sobre a imensa cratera vulcânica do Vale das Furnas, na qual se destaca a lagoa, à direita. A vista é muito interessante, pelo que permanecemos no local algum tempo para darmos, a cada pormenor, a atenção merecida.


Algum tempo depois, descemos para as Fumarolas, junto à Lagoa das Furnas. A visita às Fumarolas tem um custo de 2€ por pessoa e permite a entrada e saída, várias vezes ao dia. Aqui o cheiro a enxofre é muito forte e para os mais sensíveis poderá ser motivo de enjoo. Neste terreno vulcânico estão disponíveis vários buracos para se cozinharem os famosos cozidos das Furnas. Uma parte dos buracos estão destinados aos restaurantes locais e a outra aos habitantes. Os cozidos demoram entre 5 a 6 horas a ficarem prontos.
Entre as 11.30h e as 12.30h é possível ver a retirada dos cozidos.
Curiosidade: o Vulcão das Furnas é um dos três vulcões ativos na Ilha de São Miguel.





Em frente à lagoa há bancos de jardim, onde se pode contemplar a beleza e desfrutar da harmonia do local. Aqui sentados, reparámos numa igreja com ar austero, do outro lado da lagoa. Ficámos curiosos, mas naquele momento não fomos lá, decidimos continuar o roteiro estabelecido. Ao fim do dia, e já a fazer o percurso inverso, voltámos ao local e fomos apreciar a dita igreja que, afinal era a Capela de Nossa Senhora das Vitórias. Descobrimos que faz parte da Mata-Jardim José do Canto e que há horários disponíveis para visita. Nós não pudemos realizar a visita porque já era tarde, mas conseguimos ver a capela por fora.
Horário: Segunda a Domingo das 10h às 17h
Preço: 3€.


SUGESTÃO: Quando visitamos a Ilha de São Miguel, o Parque Grená ainda não tinha aberto ao público mas com toda a certeza que é merecedor de uma visita. É um autêntico bosque encantado que fica localizado junto à Lagoa das Furnas. A entrada tem um custo de 10 euros e permite-nos percorrer vários trilhos.
Das Fumarolas seguimos para Furnas, uma freguesia que pertence ao concelho de Povoação e onde as suas caldeiras e piscinas térmicas são a grande atracção. Começámos pelas caldeiras. Estas encontram-se ao ar livre e a visita é gratuita. É nestas caldeiras em ebulição que, no Verão, se cozinham as famosas maçarocas. Diz quem já provou que o sabor é único e vale a pena experimentar! Como fomos na Primavera, não tivemos essa oportunidade.


Sugerimos também a provar alguns dos licores açoreanos disponíveis na loja de lembranças em frente às caldeiras. Nós provámos e acabámos por trazer alguns como “souvenirs”. O nosso preferido foi o de tangerina!


Terminámos a tarde nas piscinas termais de água férrea.
Começámos pelo Parque Terra Nostra. Visitámos o parque, que é fantástico, e aproveitámos para fazer um almoço rápido num dos bancos do jardim e, para descontrair, tomámos um café acompanhado com uns bolinhos típicos, na esplanada do Terra Nostra Garden Hotel (com acesso a partir do parque). Neste parque também é possível usufruir da piscina de água termal. Existem balneários disponíveis para trocar de roupa e chuveiros. Nós não experimentámos porque ainda queríamos visitar a Poça da Dona Beija.
Preço e horário (2019) – 8€ || 10h-18h







Seguimos para a Poça da Dona Beija. Aqui, existem cerca de quatro piscinas onde a temperatura da água ronda, em média, os 39º. E uma quinta piscina que não estava disponível quando lá fomos, cuja temperatura da água atinge em média os 28º, resultado da mistura da água quente com fria. Um banho nestas águas, para além dos benefícios para a saúde, proporciona um bom momento de relaxamento e regeneração quer física quer mental.
Preço e horário (2019) – 6€ || 07h-23h



Antes de sairmos das Furnas ainda parámos para fotografar uma igreja que víamos à distância e cuja fachada nos pareceu muito bonita. É a Igreja de Santa Ana e, para nós, é de facto muito bonita. Pelo caminho, ainda encontrámos mais uma obra de arte… uma casa um pouco estranha! 😉


Terminámos o dia a apreciar uma bela cascata, ainda pouco apreciada pela maioria dos viajantes devido à sua localização. A Cascata da Ribeira Quente situa-se na estrada que liga as Furnas a Ribeira Quente. Ao fazer essa estrada passa-se por dois túneis seguidos e o acesso à cascata fica, precisamente, entre esses dois túneis, do lado direito (para quem segue para Ribeira Quente). Quando passámos de carro não conseguimos ter a percepção da existência da mesma. Parámos o carro, depois do segundo túnel e recuámos a pé. Fizemos um pequeno trilho e lá estava ela – a bela Cascata da Ribeira Quente! O acesso é fácil, no entanto, aconselhámos o uso de calçado antiderrapante e alguma atenção, sobretudo, quando o piso se encontra molhado.


➳ Miradouro Salto de Cavalo – Povoação – Miradouro do Pôr-do-Sol – Miradouro do Pico dos Bodes – Faial da Terra (Trilho do Salto do Prego) – Miradouro da Ponta da Madrugada – Miradouro da Ponta do Sossego – Nordeste – Achada (Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões)
Tendo em consideração as alterações climáticas constantes, optámos por ignorar as nuvens e sair para mais um roteiro. Preparámos o habitual lanche para o dia e seguimos viagem. Existem parques de merendas por toda a ilha, o que torna fácil fazer uma refeição ao ar livre em qualquer parte da mesma. Desta vez, começámos no Miradouro do Salto do Cavalo, já em direcção a Povoação.
Este miradouro, como a maioria dos que visitámos, vale bem a pena. Situa-se a cerca de 760m de altitude e a vista é, simplesmente, magnífica! No dia que fizemos esta visita, o miradouro estava em obras e, devido à chuva, o acesso estava um pouco enlameado(para não falar do frio que se fazia sentir) mas, mesmo assim, valeu o sacrifício.


Descemos em direcção a Povoação. Passeámos um pouco pela vila e aproveitámos para visitar o Parque Zoológico. É um parque pequenino, com entrada gratuita, e com algumas espécies bem engraçadas. Realçámos a Arara que interagiu bastante connosco e tornou a visita ainda mais interessante.
ⓘ Em Março de 2020, o Parque Zoológico da Povoação encerrou, devido à pandemia de Covid-19 e muito provavelmente já não voltará a abrir!




A caminho de Faial da Terra, mas ainda no concelho de Povoação, passámos por dois miradouros. Cada um com a sua beleza particular e proporcionando uma vista única sobre o relevo da ilha.
O Miradouro Pôr-do-Sol localiza-se junto à estrada, seguindo na direcção da Vila de Nordeste. Recheado de espaços de sombra, mesas e espaço para grelhados, este é um dos miradouros mais bonitos que encontrámos. E a vista é surpreendente.


Continuando a viagem, decidimos fizer um pequenos desvio para ver o Miradouro do Pico dos Bodes. Parámos o carro junto à placa que indicava miradouro e subimos uma estrada em terra batida. A subida custa um bocadinho a fazer mas não é muito longa. Lá em cima a vista é fenomenal mas só tivemos uns segundos para desfrutar, nem tempo deu para fotografar devidamente, pois fomos assolados por um nevoeiro muito denso e frio que se instalou ali em segundos. Em redor do miradouro pastavam muitas vacas. Essas não se incomodaram minimamente com o nevoeiro e continuaram, calmamente, a ingerir a refeição. Quando já pouco conseguíamos ver, voltámos para o carro e retomámos a estrada nacional.


Seguimos para Faial da Terra para fazer o Trilho do Salto do Prego (PRC9SMI) e vislumbrar mais uma linda cascata. O percurso é agradável mas é importante caminhar com cautela, em algumas partes do trilho, devido à inclinação e ao piso escorregadio. Este trilho de dificuldade média, poderá designar-se fácil para quem está habituado a caminhar. Nós quisemos desfrutar do momento e, por isso, caminhámos calmamente interagindo com a natureza e com os galos e galinhas que nos apareceram pelo caminho.






No final do percurso e já de regresso ao carro, decidimos aproveitar a tarde para visitar os miradouros a caminho da Vila de Nordeste. Devido às constantes mudanças do tempo, sabíamos que a paciência deveria imperar nessa tarde. Almoçámos a caminho do Miradouro da Ponta da Madrugada (pois a fome já era muita) embora soubéssemos que no miradouro havia parque de merendas. Este miradouro, situado na Lomba da Pedreira, tem o nome de Ponta da Madrugada por ser um excelente local para ver o sol nascer – diz-se mesmo ser o melhor local da ilha para o efeito! Está envolto num belíssimo jardim com área de merendas e churrasco.




Um outro miradouro muito próximo do anterior é o Miradouro da Ponta do Sossego. Com jardins magníficos, repletos de flores e canteiros e cuidados durante todo o ano. Nós fomos em Abril e encontrámos os jardins sempre em muito bom estado e com funcionários a tratar da manutenção quer dos jardins quer dos espaços de merendas. Aqui, o sossego impera e a vista sobre a Fajã de Araújo e a Praia do Lombo Gordo é soberba. Diz quem sabe que, no Verão, este miradouro é muito procurado pelas famílias locais, o que torna-se difícil encontrar uma churrasqueira livre, pelo menos aos fins de semana.




Prosseguimos a viagem passando pela Vila do Nordeste, assim designada desde 18 de junho de 1514, altura em que ascendeu a Vila por ordem de D. Manuel I. A visita foi breve mas inspiradora. Merecerá mais atenção numa próxima viagem a S.Miguel.


Seguimos, depois, em direcção à Achada para visitar o Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões. Este parque natural foi incluído na Zona de Protecção Especial do Pico da Vara e Ribeira do Guilherme pela sua variedade vegetal e por aí existir o Príolo, uma espécie protegida pela Directiva Europeia das Aves. O Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões situa-se na encosta da Serra da Tronqueira e ao longo do curso da Ribeira do Guilherme. No seu interior possui 5 moinhos, tendo sido 3 deles classificados como Imóveis de Interesse Público.




➳ Lagoa do Congro – Lagoa de S. Brás – Fábrica de Chá Gorreana – Fábrica de Chá do Porto Formoso – Miradouro de Santa Iria – Caldeira Velha – Lagoa do Fogo
Este roteiro poderá ser desfrutado num dia que se pretende mais descontraído. Com a excepção da caminhada necessária para chegar à Lagoa do Congro, todo o restante percurso não se evidencia exigente. Começámos, então, pela Lagoa do Congro. É possível estacionar o carro antes de enveredar por um percurso de terra batida (cerca de 700m), acessível apenas a pé.
O trajecto é relativamente húmido e com declive, o que torna necessário o uso de calçado adequado e confortável. É importante ter atenção aos obstáculos para evitar quedas (rochas, raízes, árvores tombadas). A Lagoa é pouco turística não havendo, assim, grandes multidões nas imediações. A sua beleza natural, envolta de uma densa vegetação, faz valer a pena a caminhada.


De volta ao carro, seguimos para a Lagoa de S. Brás, localizada na freguesia de S. Brás, concelho da Ribeira Grande. É possível chegar bem perto da lagoa de carro, no entanto, no momento em que fomos a estrada em alcatrão não possuia um bom estado. Ao longo do percurso é possível ver muitas vacas devido às vastas pastagens existentes naquele local.


E para finalizar a manhã em grande, nada melhor do que provar um Chá da Gorreana, uma fábrica que se dedica ao cultivo de chá desde 1883 e como é referido no site da marca “mantendo desde então as tradições originais do oriente e as qualidades ancestrais há já 5 gerações familiares”.
À entrada é possível visualizar um filme que conta a história da fábrica, das origens do chá e do seu processo de plantação, colheita e fabrico. E depois, podemos fazer uma breve visita pelas instalações da fábrica, observando a maquinaria utilizada no processo de fabrico do chá da Gorreana. No final, é possível provar chá verde ou preto disponível nas máquinas de self-service.
LOCALIZAÇÃO: 37.818276, -25.402365



Antes de seguirmos para mais uma Fábrica de Chá (2ª e última, até porque não há mais nenhuma em Portugal), fizemos uma pequena paragem para um lanche/almoço. O tempo estava calmo e o sol também apareceu, por isso, nada melhor do que relaxar e aproveitar saboreando um pequeno mas nutritivo almoço.
E, posto isto, seguimos para a visita à Fábrica de Chá Porto Formoso. Nesta fábrica existem visitas guiadas, ao longo do dia. A visita é iniciada com um video rápido sobre a fábrica e a plantação de chá e é, seguido pela visita guiada pelas instalações-museu da fábrica. No final, todos os visitantes são convidados a provar um chá numa sala muito bonita, que retrata uma típica cozinha micaelense, ou até mesmo na esplanada.
LOCALIZAÇÃO: 37.815987, -25.423840





Depois da visita adquirimos uns saquinhos de chá para oferecer, e seguimos para a Baía de Santa Iria, para apreciar a vista privilegiado sobre a costa norte da ilha, no Miradouro De Santa Iria.




Após uma vista contemplativa, continuámos o nosso percurso, agora em direcção à Caldeira Velha. Para além da diversidade da fauna e da flora, a Caldeira Velha é, essencialmente, procurada por aqueles que querem usufruir dos banhos nas suas águas termais férreas, com características medicinais.
Sendo um Centro de Interpretação Ambiental dispõe, ainda, de informação adicional e exposição sobre a biodiversidade, geodiversidade, geotermia e termalismo do local e área envolvente. No local existem ainda WC, zona de duche e vestiários.
Preço e horário – 3€ para quem vai só visitar; 8€ para quem pretende banhar-se nas águas quentes. || 09h-21h (1 de Maio a 30 de Setembro)
Dica: levar fato de banho “mais velho” pois é possível que se estrague devido à água férrea.


Para terminar a tarde, fomos visitar a Lagoa do Fogo.
A Lagoa do Fogo é a segunda maior lagoa da ilha de S. Miguel e a mais alta (949m), encontrando-se rodeada por uma vasta vegetação endémica (o cedro-do-mato, o louro, a urze e o sanguinho) que lhe confere uma beleza indescritível em qualquer altura do ano. As imagens falam por si!


➳ Relva (Miradouro do Caminho Novo) – Miradouro do Pico do Carvão – Lagoa do Carvão e Aqueduto do Carvão – Lagoa das Empadadas – Lagoa Rasa – Miradouro do Pico do Paul – Lagoa do Canário – Miradouro da Grota do Inferno – Miradouro Vista do Rei e Hotel abandonado – Sete Cidades – Miradouro da Lomba do Vasco – Ponta da Ferraria – Miradouro da Ponta do Escalvado – Praia de Mosteiros – Moinho do Pico Vermelho
Este roteiro incide, maioritariamente, na visita às lagoas mais conhecidas e na apreciação da beleza da paisagem açoreana através dos vários miradouros existentes. Iniciámos o percurso no Miradouro do Caminho Novo, situado na freguesia de Relva. Este miradouro permite a observação de parte da costa sul da ilha. Há lagoas cujo acesso está sujeito a horários de abertura e fecho por isso, é importante ter isso em conta ao organizar este roteiro. É o caso das Lagoa das Empadadas (cujo acesso à Lagoa Rasa e Miradouro do Pico Paul é o mesmo) e a Lagoa do Canário (que inclui também o Miradouro da Boca do Inferno).
Seguimos para o Miradouro do Pico do Carvão. Este permite uma observação previligiada sobre as montanhas e cones vulcânicos do Maciço das Sete Cidades.


Continuámos e, alguns metros mais à frente, junto ao aqueduto do Carvão, estacionámos. Deixámos aí o carro por algum tempo e caminhámos um pouco. Observámos parte do Aqueduto do Carvão e, do lado oposto da estrada, a Lagoa do Carvão.



Depois caminhámos mais um pouco na berma da estrada, até à entrada da Lagoa das Empadadas. É possível levar o carro mas o estacionamento lá dentro é muito reduzido e a passagem de um carro por outro é, na maior parte do percurso, impossível – em época alta não deve ser de todo uma boa opção. A pé, sobe um pouco mas o ideal é fazer o percurso de forma descontraída e sem pressas (e o percurso é relativamente curto). A Lagoa das empadadas é constituída por dois lençóis de água (duas lagoas).
Horário das Lagoas das Empadadas:
➤ Verão: dias úteis – 08h30 – 19h; Fim de semana e Feriados – 10h – 19h;
➤ Inverno: dias úteis: 08h30 – 15h.


Entre os dois lençóis de água existe um caminho em terra batida. Se as pernas não doerem e não custar muito continuar a subir, aconselhámos a seguir por esse caminho e visitar a Lagoa Rasa. Ficará do lado esquerdo, mas para a observar é necessário entrar num pequeno trilho entre a vegetação – está sinalizada com uma placa. E, como não há duas sem três, porque não continuar a subir (depois de observar a Lagoa Rasa e voltar ao percurso antes do pequeno trilho) e aproveitar a vista a partir do Miradouro do Pico do Paul. Este Miradouro está num ponto alto e permite a observação da Lagoa de Pau Pique e de toda a área envolvente. É possível observar, também, a continuação do Aqueduto do Carvão. Com calor, a subida custa um pouco (sobretudo para quem não tem hábito de caminhar) mas vale a pena pela vista panorâmica!




Regressámos ao carro e continuámos em frente, em direcção à Lagoa do Canário. Estacionámos o carro do lado de fora do portão de acesso à Lagoa e entrámos a pé.
Depois de observarmos e apreciarmos a beleza da lagoa, apercebemo-nos que alguns carro estacionavam lá dentro e fomos espreitar… havia um parque de estacionamento maior que o do exterior e outros acessos que permitiam visualizar a lagoa em perspectivas diferentes. Resolvemos ir buscar o carro e explorar o espaço com mais pormenor. Entrámos no parque, virámos à direita, passámos o parque de estacionamento e continuámos até não podermos seguir mais… e estacionámos novamente.
Nesse momento, vimos algumas pessoas a entrar por um pequeno trilho. O Marco resolveu ir explorar enquanto eu fiquei no carro à espera de novidades (estava frio e um nevoeiro muito cerrado). O nevoeiro não permitiu ver grande coisa e o vento era tão forte que o Marco mal se conseguia segurar de pé, resolvendo, perante este cenário, regressar ao carro! Já a fazer o caminho inverso, apercebeu-se de que havia mais luminosidade… olhou para trás e ficou perplexo com o que viu – não fazia ideia que era naquele local que estava! Ligou-me de imediato para que eu não perdesse o momento mas, no local onde eu estava, o nevoeiro era muito intenso e a rede de telemóvel não permitia que eu percebesse o que o Marco me dizia.. de repente, vejo-o do lado de fora a bater no vidro e a dizer-me para ir com ele… eu fui! Do nevoeiro nem sinal mas, o vento era muito forte, mal me segurava sozinha… mas, valeu a pena!




Afinal este era o Miradouro da Grota do Inferno (muitas vezes chamado de Boca do Inferno) mas, no momento, não havia qualquer placa informativa sobre o mesmo.
Depois da feliz coincidência no miradouro anterior, seguimos para o Miradouro Vista do Rei, junto ao hotel abandonado. Neste miradouro é possível observar as duas lagoas e, dependendo da intensidade do sol e da posição das nuvens(se existirem) é possível ver nitidamente a diferença de cor das duas lagoas, uma azul e outra verde.
>> Lenda da cor das Lagoas das Sete Cidades <<
Reza a lenda que há muitos e muitos anos atrás, no local onde agora se situa a freguesia das Sete Cidades, existia um reino. Nesse reino vivia uma princesa muito bonita de olhos azuis. A princesa gostava muito da natureza e passeava frequentemente pelos campos e prados. Um dia, num dos seus passeios conheceu um pastor e, passaram a encontrar-se muitas vezes para conversar. Com o passar do tempo, acabaram por se apaixonar e o sentimento foi-se fortalecendo a cada dia.
Quando o rei soube, proibiu a filha de se encontrar com o pastor, pois pretendia que a sua filha se casasse com um príncipe de um outro reino. A princesa aceitou a decisão do pai com muita tristeza e pediu-lhe que permitisse que se encontrassem mais uma vez para se poderem despedir. Quando se encontraram, tristes com a separação, choraram muito. As lágrimas dos olhos azuis da princesa correram pelos vales e as lágrimas dos olhos verdes do pastor correm pelos vales, também. As lágrimas dos dois formaram as duas lagoas, lado a lado, que ficaram sempre juntas.


Após a passagem pelos vários miradouros, descemos às Sete Cidades, uma freguesia pacata mas agradável. A visita foi breve mas deu para apreciar o local.
Saímos das Sete Cidades e, no percurso, ainda parámos no Miradouro da Lomba do Vasco.
Continuámos em direcção à Ponta da Ferraria, na freguesia de Ginetes, para ver as piscinas naturais e o SPA Termal, localizado mesmo junto ao mar. As piscinas naturais, onde as águas do mar se difundem com as águas termais, situam-se junto ao Spa Termal. Ambos são aquecidos pelas duas nascentes de água termal de origem vulcânica. Estas piscinas naturais formam-se junto às rochas durante a maré baixa. No SPA pode usufruir de banhos em água salgada com um elevado teor de enxofre que dizem ser benéfico para tratamento de reumatismo e nevrites.
Horário de Funcionamento (2019): Terça-Feira a Domingo, das 11:00 às 19:00 (aberto à hora de almoço).
Nota – Sempre que o dia de folga (Segunda-feira) coincide com um Feriado, o SPA Termal da Ferraria está aberto no Feriado e encerra no dia seguinte.
Preço: A partir dos 35 euros.



Já na parte final do nosso roteiro, parámos no Miradouro da Ponta do Escalvado. Este miradouro permite a observação panorâmica da costa oeste da ilha. Aqui, é possível encontrar um pequeno anexo de cor branca onde antes fora um posto de vigia para observação de baleias.
Do miradouro, seguimos para a Praia de Mosteiros, onde permanecemos algum tempo. Passeámos por ali e caminhámos nas areias escuras da praia. Não estava calor mas o tempo estava agradável para desfrutar do momento e do local.


Terminámos o roteiro no Moinho do Pico Vermelho, situado na freguesia da Ajuda da Bretanha. Este é um moinho de vento construído ao estilo holandês com cerca de 200 anos, renovado e com visitas disponíveis, no Verão (Julho e Agosto, de segunda a sexta, das 10h às 17h). Nós vimo-lo apenas por fora porque quando lá fomos encontrava-se fechado.


➳ Caloura (praia) – Ribeira Grande – Rabo de Peixe – Miradouro do Navio (Fenais da Luz) – Plantação de Ananases A. Arruda – Ponta Delgada
Este último roteiro (dia) é um pouco mais calmo e mais urbano. Quisemos terminar a nossa estadia por São Miguel de uma forma mais descontraída, passeando de carro por alguns pontos da ilha e parando para os admirar. Este dia foi também aproveitado para tirar novas fotos em alguns pontos que já havíamos estado mas cujo tempo meteorológico não proporcionou uma boa foto. Começámos por ir até à praia da Caloura já que estávamos alojados ali pertinho. Ficámos pouco tempo porque o vento era forte e frio. No caminho para a Ribeira Grande aproveitámos para ver de novo a Lagoa do Fogo e tirar novas fotos, já que estava um belo dia.
A Ribeira Grande é uma cidade do norte da ilha com uma grande diversidade paisagística. Como nos roteiros anteriores já tínhamos explorado os arredores da cidade, desta vez, passámos de carro pelo centro. Estacionámos e caminhámos um pouco, mas a visita foi breve! Para quem tiver mais disponibilidade, aconselhámos um passeio a pé e a visita a alguns museus locais:
➤ Museu Municipal – instalado no Solar de S. Vicente Ferreira, onde se pode apreciar exposições permanentes de arqueologia, azulejaria e ofícios tradicionais;
➤ Museu da Imigração Açoreana – criado para divulgar a história da emigração açoriana;
➤ Museu Vivo do Franciscanismo – é um centro interpretativo e de estudo da presença e ação franciscana em todo o arquipélago.
Daqui, seguimos para Rabo de Peixe. Uma vila com um nome muito peculiar e cuja lenda sobre o mesmo, desconhecíamos.
Reza a lenda que as primeiras pessoas a povoarem o local, viviam da agricultura e da pesca. Certo dia e, após a faina, um grupo de homens sentou-se junto ao mar com o intuito de escolher um nome para a sua nova terra. A dada altura, repararam na luta árdua entre o peixe de grande porte e um peixe mais pequeno, ali mesmo à sua frente, no mar. A luta foi longa e terminou com o peixe pequeno a ser comido pelo maior, que lhe deixou apenas o rabo. Com a corrente, o rabo do peixe deu à costa. Observando todo o sucedido, os homens concluíram que se tratava de uma mensagem e concordaram em chamar o local de Rabo de Peixe.
O nome da vila permanece assim como a exploração piscatória.


Depois de Rabo de Peixe, continuámos em direcção a Fenais da Luz. Queríamos conhecer o tão falado Miradouro do Navio e desfrutar da vista sobre a costa norte da ilha. Este miradouro consiste na existência de uma embarcação de madeira instalada numa posição elevada com vista para o mar.
Junto a este miradouro existe um parque de merendas com mesas e bancos.


Continuámos para Ponta Delgada. Inicialmente, pensámos em seguir para o centro da cidade e, no final, visitar a plantação de ananases mas, para podermos passear pelo centro da cidade com mais calma e jantar por lá, optámos por visitar primeiro a Plantação de Ananases A. Arruda, na Rua Dr.Augusto Arruda, Fajã de Baixo.
Mesmo quem nunca visitou os Açores, já ouviu falar do ananás dos Açores e do seu sabor único. A cultura do ananás em São Miguel começou em meados de 1850 e a empresa A. Arruda dedica-se a essa função desde 1919, sendo uma das mais organizadas para realizar uma visita. As estufas são de vidro e o período de plantação até à colheita demora cerca de 18 meses. Durante esse tempo, os períodos de rega são diários e permanentes, tornado-se mais espaçados durante a maturação do fruto.
Há, ainda, uma outra particularidade, uma técnica que pretende criar uma espécie de “intoxicação” para que todas as plantas floresçam, em simultâneo e que só é utilizada 3 a 4 meses depois do plantio. Esta técnica, realizada 4 a 8 dias no Verão e 8 a 15 dias no Inverno, consiste em queimar verduras e aparas ao fim da tarde, dentro da estufa, criando um fumo intenso. Só na manhã seguinte se abre a estufa para arejar. As técnicas tradicionais de cultivo deste ananás evidenciam-se, assim, únicas no mundo.
Há duas opções de visita: a livre e gratuita ou visita guiada. Existe, também, uma loja para venda de recordações, sumos, compotas e ananases.
Aberto todos os dias || Abril a Setembro das 09:00 às 20:00 || Outubro a Março das 09:00 às 18:00
Terminámos o roteiro com um passeio, a pé, pelo centro histórico da cidade de Ponta Delgada, a maior cidade de São Miguel e dos Açores. Começámos pela Praça de Gonçalo Velho Cabral onde pudemos apreciar a beleza das conhecidas Portas da Cidade, classificadas em 1953 como Imóvel de Interesse Público. Apesar de não terem sido edificadas neste local foram para aqui transferidas em 1952.
Ao passarmos as Portas da Cidade, avistámos a Igreja Matriz de São Sebastião, edificada no século XVI. Apreciámos a sua fachada onde o estilo gótico predomina, mas os detalhes manuelinos e barrocos são também visíveis. É comum ver-se nos vários monumentos e outras construções da ilha, a fachada com pedra escura. Essa pedra é basalto, a rocha vulcânica da região. E aqui, também a podemos observar nas portas dos alçados laterais.
Passeando pelas várias ruas e ruelas é possível, também, apreciar a arte urbana, resultado da iniciativa “Circuito de Arte Pública” que visa transformar as ruas da cidade num palco de arte para o Festival Anual Walk&Talk. Um festival que engloba todos os tipos de arte com o intuito de impulsionar e estimular a criatividade assim como a inovação em território açoriano.



Visitámos também o famoso Louvre Michaelense. Um espaço que estava abandonado e que no início do século XX fora aberto como chapelaria, recebendo chapéus vindos de Paris que o transformou num local famoso entre os açorianos. Hoje é um espaço agradável e acolhedor, cheio de história e de recordações. É uma espécie de “mercearia” e “casa de chá” em simultâneo, onde se podem experimentar saborosos brunch’s, pequenos-almoços ou lanches, com opções vegetarianas e vegan. Como pretendíamos jantar, não ficámos por aqui mas regressámos no dia seguinte, antes de seguir para o aeroporto, para tomarmos o pequeno-almoço.
Para jantar, fomos à procura do restaurante vegetariano Rotas da Ilha Verde. Encontrámos, mas já não tivemos grande sorte pois não havia lugar no restaurante. O espaço é agradável mas os lugares disponíveis não são muitos. O ideal é fazer reserva uns dias antes pois, como é o único restaurante vegetariano da ilha, é difícil conseguir reserva no próprio dia. Em última opção, conseguimos comprar menu para levar para casa. E valeu a pena!


Ainda muito ficou por ver na cidade. Numa próxima viagem a São Miguel, gostaríamos de visitar e dar especial atenção a outros espaços como, a empresa de bordados Mário dos Reis Rodrigo; o Forte de São Brás; o Museu Carlos Machado, o Convento de Santo André, os núcleos de Santa Bárbara (ao lado) e a Igreja do Colégio (junto ao Jardim Antero de Quental).
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Ficámos alojados nos Apartamentos da Galé (Caloura) com uma excelente localização para visitar toda a ilha de São Miguel. Gostámos muito e recomendamos!

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Para nos deslocarmos na Ilha de São Miguel, alugámos o carro na Magic Islands Rent a Car. A nossa experiência foi bastante positiva e por isso, recomendamos a empresa!

OUTRAS SUGESTÕES DE ALOJAMENTO
PONTA DELGADA – Azores Inn – Family Suites || MS Vila Nova || VIP Executive Azores Hotel || Comercial Azores Boutique || Atlantic Home Azores || A-Típica GuestHouse
RIBEIRA GRANDE – Casa Areal de Santa Barbara || Vila Laura || Hotel Verde Mar & SPA || Santa Barbara Eco-Beach Resort
VILA FRANCA DO CAMPO – Pestana Bahia Praia Nature & Beach Resort || Apartamentos Francisco Martins || QVA – Quinta Velha das Amoreiras
Em conclusão, esta viagem foi, sem dúvida, muito enriquecedora. Ouvíamos falar da beleza dos Açores mas, honestamente, não pensávamos ficar muito surpreendidos. Mas ficámos! São Miguel é uma ilha maravilhosa, onde a paz e a serenidade imperam. E é tão fácil esquecer todo o stress das grandes cidades do continente e respirar o ar puro deste paraíso! Desejamos voltar e usufruir de outras experiências que a ilha tem para oferecer, como o passeio de barco para observação de cetáceos, a visita ao interior do Ilhéu de Via Franca do Campo e desfrutar dos imensos percursos pedestres ao longo da ilha de São Miguel.
MAPA PARA VISITAR A ILHA DE SÃO MIGUEL
Todos os locais mencionados neste texto estão identificados no mapa para que seja mais fácil orientar-se e ter uma ideia geral da Ilha de São Miguel. Para visualizar a legenda, basta clicar no botão que está no canto superior esquerdo.
OUTROS DESTINOS
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4 Comments
Adorei…Podem indicar-me qual a vossa máquina fotográfica, têm fotografias bonitas…
Olá Nuno, antes demais muito obrigado pelos elogios às nossas fotografias! A máquina que actualmente utilizamos é a Sony A6400 (https://www.amazon.es/-/pt/dp/B07MWDP1VD?ref=exp_espreitaromundo_dp_vv_d) com a lente Sony E PZ 18-105 mm f/4.0 G (https://www.amazon.es/-/pt/dp/B00ENZRQH8?ref=exp_espreitaromundo_dp_vv_d). Mais importante que a máquina é a lente que utilizamos! Esta que usamos é excelente pois tem um zoom generoso com uma abertura fixa f4. Boa viagens! 😉
Acabamos de regressar de São Miguel, tendo eu nascido na Fajã de Baixo. Sai da ilha em 1977, tendo 12 anos, rumo ao Continente – Lisboa, pois os pais são Continentais e estiveram em São Miguel 16 anos. Tendo ido inúmeras vezes à ilha, acompanhando toda a sua evolução. Peço desculpa pela extensa descrição mas queria vos dizer que o vosso roteiro deve ser único da forma como está detalhado cada canto da ilha. Os meus sinceros parabéns, pois entusiasmei-me da forma como está detalhado em o ler todo.
Têm de lá voltar para apreciarem e desfrutarem do que não conseguiram.
Os meus sinceros cumprimentos
Olá Carlos Sobral, o nosso muito obrigado pelo seu comentário 😉
Ficamos felizes por saber que gostou de ler o nosso artigo/roteiro de São Miguel!
É nosso desejo voltar a visitar São Miguel pois ficou muita coisa por ver e explorar. É uma ilha incrível!
Os nosso melhores cumprimentos e boas viagens 😉