Era uma tarde de Agosto quando aterrámos em Marraquexe. Percorremos a pista a pé, assolados pelo calor que parecia brotar do chão. Fora do aeroporto, esperava-nos o motorista que nos levaria ao “Riade” e os restantes portugueses que fariam parte do grupo com o qual partilharíamos experiências durante uma semana.
Seguimos para a Medina de Marraquexe. O trânsito parecia confuso e com regras que mais pareciam não existir. Deixámos as malas no Riade e aproveitámos o resto da tarde para passear calmamente. E foi a partir daqui que a nossa experiência começou e o choque se fez abater.
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Nas estreitas ruelas da Medina circulavam carros de mão, atrelados, motas, bicicletas e pessoas a pé, sem qualquer regra. Mas não nos tínhamos apercebido da confusão que isso poderia causar em nós. Íamos focados em apreciar os edifícios quando ouvimos alguém gritar qualquer coisa que não entendemos… era um senhor de bicicleta que gritava enquanto gesticulava também… provavelmente, pedia que saíssemos da frente e nos desviássemos do seu percurso! Saltámos quase em simultâneo para o lado contrário, evitando o choque. Mas, no mesmo segundo, tivemos que recuar pois, já uma mota seguia por aí, tentando desviar-se da bicicleta e de nós… esperámos pelos outros membros do nosso grupo para que juntos tivéssemos mais facilidade em mostrar a nossa presença e facilitar a circulação. Nós, a pé, por um lado e os veículos pelo lado oposto. Basicamente, tentámos impor a regra da “circulação pela direita” e sendo um grupo parecia ser mais fácil transmitir essa informação. Parecia… mas não foi! Apareciam veículos diversificados por todos os lado, uns buzinavam, outros gritavam… e nós?!? saltávamos de uma lado para o outro da ruela, completamente descoordenados, gritando também, mas de susto… uma autêntica confusão para todos!! Finalmente, chegámos à praça e todos sentimos necessidade de parar e respirar calmamente… sentíamos a cabeça confusa e o corpo cansado. Parecíamos saídos de um labirinto com ataques surpresa. Lembro-me de comentar com o Marco que a minha cabeça não aguentaria a semana toda ali. E o mais impressionante, é que para os residentes a circulação é feita normalmente e sem grandes percalços. E nós, rapidamente tomámos consciência de que se tratava apenas de um “choque de primeiro dia”. Acabámos por nos habituar à “confusão” e o episódio foi relembrado por todos como piada, várias vezes durante essa semana, em momentos de descontração e convivio.
Até ao momento, não há outro lugar que nos tenha atirado para tão longe da nossa zona de conforto.
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