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MÉRIDA
Para ajudar a perceber a história das ruínas e a utilidade de alguns objectos existem placas de informação junto aos mesmos. É interessante, sobretudo, para quem apreciar achados arqueológicos. A visita é feita, quase na totalidade, ao ar livre com excepção da visita ao reservatório de água localizado na parte subterrânea do edifício que se julga ter sido uma mesquita e que fora, posteriormente, transformado em igreja pelos católicos. É possível fazer um pequeno passeio pela muralha defensiva e observar o rio Guadiana e a ponte romana sobre o mesmo. Aliás, podemos observar a junção de duas pontes transformando-a numa só.
Antes de planearmos esta viagem não fazíamos ideia de que Mérida era tão rica a nível arqueológico e foi, para nós, uma agradável surpresa. Não foi necessário andar muito para encontrar o Templo de Diana, datado do século I, em muito bom estado de conservação.
Seguimos o nosso percurso em direcção ao Museu Nacional de Arte Romana e ao Anfiteatro e Teatro Romanos, visto que se situam, praticamente, lado a lado. Optámos por visitar primeiro o Anfiteatro e o Teatro cuja entrada estava incluída no nosso bilhete combinado. Aqui, a visita foi bem mais demorada. Ver, sentir e absorver tanta beleza histórica e arqueológica, requer o seu tempo. Começámos pelo Anfiteatro, palco de combates entre gladiadores e de execuções de escravos. Ao passear por lá é possível dar largas à imaginação e recriar, na mente, o ambiente vivido pelos romanos. Ouvir os gritos e as saudações da assistência. O bom estado do monumento permite esta vivência imaginária.
Daí seguimos para o Teatro, localizado praticamente ao lado do anterior. Este é considerado um dos teatros em melhor estado de preservação do mundo e o monumento central de todo o conjunto arqueológico. É, ainda hoje, palco do Festival Internacional de Teatro Clássico que se realiza todos os anos nos meses de Julho e Agosto. As esculturas expostas no teatro são réplicas, estando as originais expostas no Museu Nacional de Arte Romana, que visitámos em seguida.
Apesar de um pouco mais distanciado, o Circo Romano pareceu-nos ser um ponto de interesse, uma vez que também fazia parte do conjunto arqueológico de Mérida. Por isso, resolvemos passar por lá. A fotografia panorâmica permite visualizar a magnitude do mesmo e imaginar os grandiosos espectáculos e combates realizados na época romana.
Continuámos o nosso trajecto e, decidimos entrar na Cripta de Santa Eulália com interessantes vestígios romanos e visigodos e uma necrópole cristã. Aqui, é dada especial enfâse ao túmulo de Santa Eulália, uma criança mártir dos tempos romanos. Infelizmente, tivemos um percalço com o cartão de memória da máquina fotográfica e perdemos as fotos desse local.
Daqui, continuámos o passeio em direcção à Casa Del Mithraeo.
A casa Del Mithraeo é uma habitação romana pertencente a uma família abastada. Destacamos o facto das ruínas se encontrarem em bom estado de conservação sendo possível ter uma boa perspectiva de como seria na realidade. Ainda possui mosaicos no chão e pinturas nas paredes. Ao longo da visita pudemos ler as placas informativas, que nos deram uma explicação interessante sobre a utilização dos mais variados espaços, nomeadamente, da existência de quartos subterrâneos, que seriam usados pela família residente durante os meses quentes de Verão e da existência de uma área exterior destinada aos “baños” – culto e cuidado do corpo, algo primordial para os romanos. A escassos metros da casa existem alguns edifícios funerários romanos designados por “columbarios”, que para nós não é mais do que um cemitério. O centro de interpretação no local, permite entender melhor como eram realizadas as cerimónias fúnebres, quer quando o corpo era sepultado quer quando era cremado. Esta informação acrescida torna a visita, a este local, bem mais interessante.
Por fim, não podíamos deixar de conhecer o magnifico Aqueduto de Los Milagros, com os seus imponentes arcos de granito e tijolos cuja cor contrasta com o verde do prado envolvente. A conjugação de cores forma um belo cartão postal.
E feita a visita, é chegada a hora da partida rumo a Sevilha.
SEVILHA
Andámos calmamente pelas ruas, observando e fotografando a movimentação e actividade da mesma. Aliás, antes de iniciarmos os nossos roteiros, gostámos de parar e sentir o local de uma de forma global… parece que nos renova interiormente… que nos faz pertencer ali, mesmo que temporariamente.
Após a passagem pelo Bairro Judeu, dedicámos a manhã ao monumento cuja visita nos pareceu ser mais demorada. Uma breve leitura sobre o mesmo fez-nos prever que a sua beleza e grandiosidade seriam merecedoras de contemplação e disponibilidade. Estávamos certos! O Real Alcázar é magnífico!
Os amantes da série Games of Thrones reconhecerão, certamente, alguns dos locais. O Real Alcázar serviu de cenário para algumas filmagens da famosa série da HBO.
Após a visita, fizemos uma pausa para almoço e, depois fomos conhecer o interior da Catedral de Sevilha, a Praça de Espanha, a Torre de Ouro e o Parque Maria Luísa.
A Catedral de Sevilha, cuja construção demorou mais de um século, situa-se onde antes era uma mesquita almóada do séc. XII. E é lá que se encontra o túmulo de Cristovão Colombo desde 1898. Para quem gostar de arte gótica e religiosa é bom despender algum tempo e fazer a visita, sem pressa. Há, também, a possibilidade de subir à torre “La Giralda”, com 104 metros de altura, e apreciar uma magnífica vista sobre a cidade. Esta torre era o minarete original da mesquita.
A Praça de Espanha é local de visita obrigatória. Foi construída para a exposição ibero-americana de 1929. É, sem dúvida, uma praça muito bonita. Aqui, é possível alugar um barco a remos e passear pelos canais, apreciando a arquitectura de todo o edifício e das quatro pontes. As quatro pontes não estão ali por acaso, estão ali porque simbolizam os quatro antigos reinos de Espanha.
Junto ao rio Gualdaquivir podemos encontrar a Torre de Ouro, uma torre mourisca, cuja construção data do início do século XIII. Actualmente, a torre alberga o Museu Naval no seu interior e, no topo, oferece uma vista panorâmica sobre o rio e parte da cidade.
O Parque Maria Luísa situa-se em frente à Praça de Espanha. É grande e tem muito para apreciar, sobretudo para quem gosta da natureza e de usufruir da serenidade da mesma. Existem lagos, lagoas, fontes e muitos espaços com sombra, ideais para os dias de muito calor.
GIBRALTAR
RONDA
Depois seguimos para o miradouro da Ponte Nova, onde é possível observar a Ponte de uma perspectiva diferente e as construções sobre os penhascos, da parte velha da cidade.
A Ponte Nova, cartão postal da cidade, separa a parte velha e a parte nova da cidade. De uma dimensão espectacular, esta ponte tem cerca de 100 metros de altura e foi construída sobre o vale El Tajo e leito do rio Guadalevín. A partir da ponte a vista também é muito atractiva, de ambos os lados.
Posteriormente, fomos até ao Palácio Mondragon que é, hoje, o Museu de Ronda. Durante a nossa visita à cidade não tivemos possibilidade de o visitar mas, segundo a informação que temos, vale a pena conhecê-lo. Foi construído no século XIV e mistura arquitectura mourisca com arquitectura renascentista. Para além do palácio é, também, possível visitar os seus jardins.
A poucos metros do palácio, fomos “espreitar” a Igreja de Santa Maria la Mayor. Esta catedral desta-se pela mistura dos estilos gótico e renascentista. No seu interior, para além destes dois estilos, é ainda possível apreciar alguns elementos em estilo barroco.
A próxima atracção foi a Porta de Almocabar que foi, em tempos, a antiga porta da cidade. As altas muralhas e as duas torres em semicírculos tinham funções defensivas, permitindo que Ronda tenha sido considerada uma cidade inconquistável.
Os Banhos Árabes merecem, também, uma visita. A sua construção data do século XIII e, diz quem já visitou que, faz lembrar os “banhos romanos”.
Aquando da nossa visita estavam fechados e não tivemos oportunidade de entrar. No entanto, a alguns metros à frente resolvemos entrar e visitar o Palácio Del Rey Moro, que possui uns belos jardins cuja visita não se deve dispensar, quer pela sua beleza quer pela localização, funcionando também como miradouro. A visita à mina é também interessante e permite perceber como funcionava o sistema de recolha de água, da altura.
Aproveitámos a manhã para passear e conhecer um pouco dos encantos desta bela cidade e antes de partirmos rumo a casa, deliciámo-nos com uma magnífica Paella Vegetariana na Taberna El Puente.
MAPA DO ROTEIRO
Todos os locais mencionados neste texto estão identificados no mapa para que seja mais fácil orientar-se e ter uma ideia geral desta Road Trip de 4 dias. Para visualizar a legenda, basta clicar no botão que está no canto superior esquerdo.
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